quinta-feira, setembro 07, 2006

Pós-modernidade

Já houve uma evolução das coisas. Coisas – costumes, crenças, raças, vidas, estética, trabalho. Quando na linha do tempo (antigüidade, zero, medievalidade, modernidade) poderíamos ouvir e/ou falar com alguém sem que ela esteja perto de nós? Acrescento... ver um chinês que nunca saiu da China, sendo que talvez nunca saiamos da América Latina? Conversar com as mãos à distância? Poizé. Não me diga que estou errado; ou que errado tenha escrito. Meu diálogo (ou discurso, como queira) passa por Guimarães. Para mim, estamos na Terceira Dimensão. Evoluídos da evolução. Chegaremos, ou melhor, alcançaremos o sétimo sentido? E isso ninguém entende completamente. pós-MODERNidade. Estamos na PÓS-modernIDADE.

Tem havido uma “simples” mixtura de tudo. Antropofagia acontece para que supostamente “criada” tenha o título de única, original. No Parque Estadual do Caraça, em Catas Altas, Minas Gerais, tem uma igreja... “gotirroca”, ou “barrótica”, sei lá. Só sei que ela é exteriormente gótica e interiormente barroca. Essa terceira margem das coisas se vê em cidades históricas, ouros pretos com prédios repletos de arte contemporânea. Em metrópoles se vê rios com prédios rococós. Ainda veremos tubarão de água doce, ou talvez o mar venha a ser adocicado.

As pessoas, atualmente, podem ser vistas a partir de um olhar arquitetônico. Meu coração não está funcionando direito, o coração de Fulano bate por mim. Ah! Posso ter o coração de Fulano, os rins de Cicrano, as córneas de Beltrano, o pâncreas de João, a medula de Maria, perna de pau ou de acrílico, ou até mesmo a cara de algum político!

Hoje acontece uma paradigmização de tudo. Talvez nem Antropologia, nem Psicologia estudem o homem. Talvez nem Ciência, nem Biologia estudem os animais. Estou vendo utilidade na Filosofia. Nada tem sido igual nesta neo-sociedade, nem os cronis da vida ou TV. Até o que é padrão é diferente. Estamos na 3ª dimensão; 3ª margem do rio, 6º sentido. Pós-modernidade. Talvez cheguemos ao 7º sentido; o futurismo. Depois de um tempo o futurismo será passado.

Esquecia-me de falar: meu texto, não sei se é pós-moderno, futurista (muito longe de ser), ou pura tolice. Avalie você.

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