segunda-feira, outubro 23, 2006
Eco
..
Sobre a chama
da vida
vazia
eu flutuei
Vivo em um lugar
chamado
Amor
Vivo em disparidade
Comigo mesmo
Eu vivo
Sento-me
Melhor
Ao léu
Sentindo
O frio
Da chama vazia
Onde flutuo
E danço
E me canso
E me desmancho
Vejo o amor
Consumir
O desejo
Ardente
Desta chama vazia
Onde estou
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Rótulo: Poema
segunda-feira, outubro 16, 2006
Fêmea
...
Ó meu caro, não
Chame a mulher assim
Pois ela é um ser
Sagrado, raro
A beldade criada
Outrossim
Senhor do sol dourado
Faça essa luz brilhar
Em ser transverberado
---
Mulher pública
Mulher perdida
Mulher vadia
Bem parca
Sempre diva
Pro domo sua
Mulher da comédia
Mulher do pala aberto
Mulher de ponta de rua
---
Mulher do fandango
Mulher do fado
Mulher da zona
Ser fantástico
Na contenda morna
Uma meninota
Mulher de amor
Mulher do mundo
Mulher de má nota
---
Mulher da rua
Mulher da rótula
Mulher dama
Ela de raizama
Sem romançada
Bem varoa
Mulher à toa
Mulher errada
Mulher da vida
---
Mulher
Humente
Simplesmente
Mulher
De mente
Quente
Molher
Pau-de-colher
Mulher
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Rótulo: Poema
Filme de Guerra - Parte final
É difícil, pra não dizer impossível, apontar o bandido e o mocinho nessa história de guerra. Tiros pra lá e pra cá. Osama Bin Laden é procurado vivo ou morto. Recompensa será dada até mesmo a quem der pista que leve a ele. $25.000.000,00. Os ataques Norte-americanos ao Afeganistão continuam. Os ataques Talibãs aos Estados Unidos continuam. Até quando?
A Aliança do Norte consegue controlar Cabul, antes reduto Talibã. Cabul é liberta. Povo de lá tem liberdade agora. Mas a guerra não acabou. Há muito ainda para acontecer. O tempo não pára. Os livros de história ainda ficarão incompletos.
Nas cidades Afegãs, a alegria voltou, a vida voltou, a ilusão e fantasia voltaram. O cinema voltou.
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Rótulo: Crônica